quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Review American Arilines

Como eu já contei, dessa vez não compramos passagens pela internet. Isso porque pudemos contar que a super ajuda da minha querida amiga Monique Lima da Continente Turismo. Ela foi determinante na hora de acertarmos tudo.



Depois de muita peleja, optamos por comprar pela American Airlines. Os preços eram os melhores que estávamos encontrando (meio em cima da hora) e os horários estavam bem de acordo com o que a gente precisava. Como a viagem dessa vez foi curta, não podíamos perder tempo com muitas conexões. Compramos o trecho Galeão / JFK / Galeão com a AA e, separadamente, Confins / Galeão / Confins com a Gol. A diferença de preço se eu tivesse comprado BH / NY / BH era muuuuuuito grande. Então valeu a pena.

Here we go again!
Bem, eu já tinha ficado em Belo Horizonte desde terça-feira bem cedo. Na quarta, dia 14, saí do trabalho, filei o almoço e tomei um banho na casa da minha tia, que mora em frente ao meu trabalho e ela e meu tio me levaram pro aeroporto. Meu marido e minha filha saíram de Sete Lagoas de carona com meu irmão. Nosso vôo de BH para o Rio era às 17h. Assim, precisávamos nos apresentar pro embarque às 16h. Chegamos lá meio em cima da hora, às 15h30. Eu ainda fui correndo ao banco depositar um dinheiro e aí dei falta do meu itoken. Sem ele eu não teria como carregar meu Global Travel Money (falo sobre ele depois!). O aparelhinho tinha ficado no chaveiro do meu carro, que meu tio levou embora. Resultado: tive que ligar pra eles voltarem pro aeroporto. Graças à boa vontade deles, deu tudo certo!

 Julia estava super ansiosa. Falava feito maritaca! Toda vez que a gente tinha que apresentar o passaporte ela falava: "EU VOU PRA NOVA YORK COM MEU PAI E MINHA MÃE!". Aqui vale um parêntese. Importante, hein? Prestenção!!! Abre parêntese: se você vai viajar com criança para fora do país, não basta levar o passaporte, porque nele não contém informações sobre o nome dos pais! Então, lembre-se sempre de levar, além do passaporte, a carteira de identidade ou, se não tiver, a certidão de nascimento! E isso, normalmente, nem a companhia aérea e nem ninguém vai lembrar de te falar. Então foca da dica! Fecha parêntese!


O embarque em Confins foi bem tranquilo e não esperamos muito até irmos pro avião. Aproveitei pra comprar mais umas besteirinhas pra Juju: balinhas, chicletes pra hora da decolagem e da aterrisagem, etc.
Se a gente táva feliz? Ah... magina...

Chegamos ao Rio de Janeiro sem atraso, mas o tempo era curto até nosso próximo embarque. O que a gente não contava era que meio mundo resolveu viajar também. Tinha gente saindo pelo ladrão!!! Demorou bastante até que desembarcamos, pegamos nossas malas e saímos de um terminal para o outro. Fomos direto para o check-in da AA. Lá, a fila estava enorme. A gente tinha que fazer o check-in nos terminais de autoatendimento e eles eram poucos pra tanta gente. Três, se não me engano. E apenas um funcionário pra ajudar todo mundo. Eu mesma tive dificuldades. O processo era todo em inglês e teve gente que passou aperto. O moço também, cá pra nós, não era nem um pouco simpático. E só nessa brincadeira lá se foi quase uma hora.

Dali fomos despachar as bagagens. Aí sim foi rapidinho e sem dificuldades. Estávamos mortos de fome e, apesar de sabermos que rolaria um jantarzinho a bordo, não dava mais pra esperar muito. Saímos em busca da praça de alimentação. Comemos bem rápido no McDonald´s mesmo e voltamos para a área de embarque internacional. Foi aí que eu apavorei! A fila estava simplesmente i-m-e-n-s-a! Na hora eu não achei que a gente ia conseguir. Primeiro, detectores de metal. Claro que falamos com um dos funcionários que nosso vôo saía em uma hora. Ele disse que alguém nos chamaraia pelo nome se estivéssemos atrasados. Também contou que eram nada mais nada menos que 17 vôos internacionais saindo ao mesmo tempo. Ou seja: congestionamento de gente na certa! (ha ha ha! #sóquerovernacopa)

Meia hora depois, outra fila. Desta vez pra conferir os passaportes. O tempo estava cada vez mais curto e ainda tinha uma infinidade de gente na nossa frente. Até que, finalmente, veio uma funcionária da AA gritando o número do nosso vôo. Faltavam 15 minutos!!! Com o aval dela, furamos a fila. No fim deu tudo certo, mas ficou a lição: comer só depois de embarcar!


Logo depois da decolagem já lancei mão do meu kit criança. Juju estava muito ansiosa e tratei logo de dar o Calman. Enquanto o jantar não era servido, ficamos colorindo e colando adesivos no livrinho dela. Ela chamou a comissária e pediu um autógrafo em seu diário de bordo. A mulher foi bastante atenciosa, levou o diário e disse que traria uma surpresa. Algum tempo mais tarde, voltou com uma espécie de "passaporte-mirim" e autógrafos de toda a tripulação, inclusive do comandante. Achei isso muito bacana!

O jantar foi servido não muito tempo depois da decolagem. Era um purê de batatas com frango e legumes cozidos se não me engano. Renato e eu tomamos vinho tinto e Juju quis suco de laranja. Vale lembrar que, ao contrário de algumas outras áereas, a AA não tem menu infantil. Mas Juju comeu bem.


A aeronave, como eu disse, era um Boing 737-600 e tinha a configuração 2-3-2. Fomos na fila 27 tanto na ida, quanto na volta. Não havia muito espaço pra esticar as pernas, mas pelo menos Juju foi bem confortável. Logo depois do jantar dei umas balinhas pra ela se distrair. Depois ela escovou os dentinhos e não demorou muito a pegar no sono. Deitou com os pés no pai e a cabecinha no meu colo e pronto. Apagou. Marido e eu, no entanto, não conseguimos dormir tão bem. Senti muita falta de um sistema de entretenimento individual. As TVs ficaram a noite toda passando um programa bem chatinho e enquanto eu não conseguia dormir, não havia muito o que fazer. Tenho que me lembrar de, na próxima viagem, providenciar tapa-olhos e um apoio de pescoço (e um comprimidinho também! rsrs)


O avião era bem velhinho e a limpeza não era das melhores. Mas a equipe de bordo, diferente do que já havíamos ouvido, foi bem simpática. Pelo menos na ida.

Meu marido suspeitou que havia alguém "famoso" viajando ao lado dele. Isso porque a comissária se derretia toda pra uma mulher, que estava com o filho pequeno. Trouxe sobremesa e necessaires da primeira classe pra ela. Teve uma hora que disse, em inglês, que era uma grande honra tê-la à bordo. Só sei que, famosa ou não , eu não tinha a mínima ideia de quem era ela. A fota tá aí! (vou postar assim que eu achar, na verdade!) Se você souber quem é me conta... hehehehehehhe

O resto do vôo transcorreu com bastante tranquilidade. Julia dormiu praticamente a noite toda e, quando acordou, já estava quase na hora de servirem o café da manhã. A bichinha não cabia em si de alegria. Relembrar tudo isso é muito bom! Pousamos no JFK sem qualquer atraso. Até ali a American Airlines havia cumprido bem a expectativa. Eram 6h30 da manhã do dia 15 de agosto. Exatamente 275 dias haviam se passado, e lá estávamos nós outra vez!



terça-feira, 29 de outubro de 2013

NY com crianças! DICAS VALIOSAS!!!

Olá!!!

Hoje vim contar um pouquinho das providências que tomamos para viajar com uma criança. Só alguns detalhes que, no fim das contas, podem (ou não), fazer a diferença e facilitar (ou destruir) o seu passeio. 

Pra quem tá chegando agora, vou explicar: viajamos para Nova York em agosto passado com nossa filha de 5 anos de idade.

Esta não foi a primeira viagem que ela fez de avião. Antes já tinha ido para o Nordeste algumas vezes. Porém, aqui dentro do Brasil, eram sempre viagens mais curtas. A mais longa, se não me engano, durou 2 horas, ou 2 horas e meia. Desta vez, a pequena ia encarar uma viagem de nove horas. Então, depois de muito pesquisar, fiz o meu próprio roll de dicas. Vamos a elas?

- Voe à noite!
Assim como fiz o relato do vôo da Avianca, também vou fazer para a American Airlines. Mas antes disso, acho que vale a pena dizer que a escolha do horário foi determinante não só para aproveitarmos melhor o tempo que teríamos lá, mas também porque queríamos que a Julia chegasse descansada. Assim, apesar de termos saído de casa às duas da tarde para pegar o primeiro vôo de BH para o Rio, o "grosso" mesmo ficaria para a noite.

- Fileira do meio para a família toda!
Se você vai viajar em uma aeronave que tem a configuração de poltronas 2-3-2, esquece a janelinha! Como éramos três, logo que compramos as passagens já pedimos a reserva dos assentos na fila do meio. Assim, papai ficou numa ponta, mamãe na outra e a pequena no meio. Quando veio o soninho, os pezinhos foram pro colo do papai e a mamãe virou travesseiro.
Já se você viaja com duas crianças, li em alguns blogs que, apesar de arriscado, pode ser interessante reservar as poltronas da ponta de duas fileiras. Dificilmente (a não ser que o vôo esteja lotado), algúem vai escolher as poltronas do meio. Assim, a família toda viaja com mais espaço e ninguém precisa ficar sozinho.

- Calman!
Minha filha é muito ansiosa! #fato Por isso, toda vez que vamos viajar é uma peleja. Não raramente, ela tem febre emocional dois, três dias antes de viajar. Assim, eu normalmente só falo com ela que estamos de partida quando não tem mais jeito, na última hora. Mas dessa vez não foi o caso. Eu precisava prepará-la. E se eu estava ansiosa, imagina a pequena! Como eu precisava que ela não tivesse febre dessa vez e também que ela dormisse bem durante a viagem pra aguentar o ritmo que nos esperarva lá, pedi socorro pro pediatra. Ele receitou o Calman, que é um ansiolítico natural. Começamos a dar a "vitamininha-que-é-pra-não-ficar-doente-na-viagem" três dias antes, de 12 em 12 horas. Olha, sinceramente, calma ela não ficou não. Acordava super cedo, super falante, bastante excitada... mas febre, pelo menos, não teve. E durante o vôo até que conseguiu dormir umas boas horas seguidas. 

- Kit criança
Tem amigas minhas que acham ótimo isso. É que eu costumo carregar uma mochilinha com alguns itens de "distração" pra minha pequena. É meu "Kit criança". Se a gente vai num restaurante eu costumo levar. No kit sempre tem uma ou duas bonequinhas, muitos lápis de cor, um caderno ou livro de atividades e, claro, um iPad ou iPhone cheio de joguinhos de menina. Quando a gente viaja não é diferente, mas dessa vez tive que incrementar. No kit da Juju eu coloquei
                - um bloquinho com desenhos lineares pra colorir, que ganhei de uma amiga antes da viagem (Ela disse: olha, leva isso! Meus meninos ganharam num aniversário, mas já são grandinhos. Achei que seria bom pra Juju colorir no avião!)
                    - uma bolsinha com lápis de cor, cola e canetinhas coloridas (tudo novinho, que comprei especialmente pra viagem, pra ser novidade).
                      - a Juju (que é a bonequinha de pano que a minha Julia dorme abraçada toda noite)
                      - balinhas de gelatina
                      - chocolatinhos
              - Diário de bordo (um caderninho que eu comprei pra ela escrever, desenhar e colar coisinhas sobre a vigem. Confesso que ela não se empolgou muito. Ela já sabia ler e escrever quando viajamos, mas ficava meio de preguicinha. Acho que para uma criança um pouquinho mais velha vai funcionar melhor).
                      - Livro "Minha bolsa vermelha de adesivos". Juju adora adesivos. E esse livrinho vem com mais de mil! Tem também muitos desenhos pra colorir. Ela adorou!

- Kit higiene
Escova e pasta de dentes, fio dental, lencinhos umedecidos. Este último item, by the way, nos acompanhou fielmente, 24 horas por dia, durante o resto da viagem! No calor de NY, quando a pequena acabava de se lambuzar com um sorvetão daqueles, nada salvava mais a pátria que o tal lenço umedecido.




- Farmacinha
Aí tem que levar mesmo que não se viagem com crianças. Lá fora comprar remédios pode ser mais complicado do que você imagina. Então se tem algum medicamento de uso contínuo ou casual, leve com você. Na nossa, além do Calman que eu já falei lá em cima, tinha Tylenol gotas, Alivium, Bepantol, Polaramine infantil, Allegra, Biofenac-DI, Vonau e, por último, mas não menos importante, Fita Protetora para os Pés Nexcare (não ando sem!). Como viajamos no verão, protetor solar também não podia faltar.

- Cara-crachá!
E eu sou besta de correr o risco de perder minha filha? Pois bem! Encomendei com um amigo designer dos bons um crachá bem lindo pra ela. Na frente, a fotinha, o nome e, junto com uma bandeirinha do Brasil, a frase: "I ONLY SPEAK PORTUGUESE" (eu falo somente português). Atrás, o nome do papai e da mamãe e os telefones e endereços de contato no Brasil e nos Estados Unidos. Esse crachá fez um sucesso que eu tô pensando em patentear a ideia! heheheheheh



- Carrinho de bebê, sim senhor!
As crianças de hoje em dia não são como as de antigamente. Eu brincava na rua, corria pra cima e pra baixo, subia em árvore, andava de bicicleta, de skate, de patins, ia à pé pra escola, pra natação, pro inglês, pro clube do outro lado da cidade. Minha filha só anda de carro. Cansa só de ir ao supermercado, a três quarteirões de casa. Então, assim que resolvemos viajar com ela, começamos a treinar a pequena pra bater perna. Começamos buscando na escola à pé! E ela adorou a ideia. A resistência aumentou consideravelmente. Mas ainda assim, sabíamos que o ritmo em NY é pesado e investimos na compra de um "umbrella-stroller". Compramos no Walmart e mandamos entregar na casa onde ficamos  hospedados. Custou menos de 20 dólares. Era daquele tipo que, dobrado, fica um pouco maior que uma sombrinha, bem fácil pra carregar. Foi uma mão na roda! E por lá não é raro ver crianças, mesmo maiorzinhas, sendo empurradas rua afora nos carrinhos. O nosso era bem simplesinho, bem leve. Valeu muito o investimento. O que compramos foi igualzinho a este da foto.

Bem, o post já está enorme e acho que por hoje já tá bom de dicas, né?

Logo eu volto com mais...

E dizaí... tá curtindo?

XoXo
                 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Preparando a pequena para conhecer NY

Da mesma forma que eu gosto de saber o que vou encontrar numa viagem, queria que minha filha tivesse alguma noção do que iria ver em Nova York. O que eu pensei foi o seguinte: como é que aquela cabecinha vai entender o fato de estarmos em uma cidade ultra-mega-famosa, que milhares de pessoas sonham conhecer e demoram anos pra ter essa oportunidade (às vezes nem têm) e que é destino de outros milhões de pessoas todos os anos? Como fazê-la entender que essa viagem não seria a mesma coisa da gente ir "ali" em São Paulo, ou "ali" em Vespasiano... sei lá! Eu queria que ela entendesse que aquela seria  uma viagem especial e, por mais que ela já tivesse presenciado os preparativos a nossa empolgação no ano passado, agora seria COM ELA! E isso fazia toda a diferença!

Bem, a melhor maneira que eu encontrei de fazer isso, além de mostrar muitas fotos da viagem anterior, foi através do cinema. Ela adora filmes. É daquelas crianças que, quando gosta, assiste 4, 5, 10 vezes o mesmo filme. E ver na tela da TV os cenários onde, mais tarde, ela estaria com a gente, foi uma maneira muito legal de aprensentá-la a Nova York. 

Aluguei, baixei e comprei vários filmes. Veja só a minha sugestão:

ENCANTADA

O filme sobre a princesa que é enviada a Nova York por um feitiço se passa em cenários lindos da cidade. O Central Park é o principal deles. Foi ótimo pra Julia ter uma ideia do quanto o parque é lindo e enorme. No princípio ela perguntava se a gente ia no "Parque da Gisele". Obs: esse filme tem no Netflix!

UMA NOITE NO MUSEU


Nós, que já somos crescidinhos, adoramos o Museu de História Natural. Então imagina a minha pequena, o quanto curtiu, depois de ver nem lembro quantas vezes o filme "Uma Noite no Museu"!!!!

SMURFS


No filme, as criaturinhas azuis também são levadas a Nova York através de um portal mágico, numa noite de lua azul. São muitos os cenários da cidade que se identifica durante o longa. O Belvedere Castle, a FAO SHWARZ e muitos outros. Ela vibrou  quando finalmente fomos ao "Castelo do Gargamel" no Central Park.

QUERO SER GRANDE


Tá, o filme é velho. A cara de menino do Tom Hanks é demais! E o filme é divertidíssimo! A FAO SHWARZ é o principal cenário da estória e é onde se passa aquela famosa cena dele dançando no piano gigante que até hoje existe por lá. 

MADAGASCAR


Não é o filme todo que se passa em Nova York. Mas até Alex e sua turma se mandarem da Big Apple há muitas cenas na cidade. Tanto no zoo do Central Park quanto na Grand Central Station. Também está disponível no Netflix!

Bem, existem muitos outros filmes mas esses foram os que vimos. Bem procurei pra alugar o "ESQUECERAM DE MIM", mas não encontrei em nenhuma locadora. Posso dizer que minha estratégia deu certo. Apesar da gente não ter conseguido ir a todos os lugares que planejamos com a pequena, ela reconheceu vários e curtiu muito! 

Tem mais alguma sugestão? Conta pra mim!!!!
 

Passaporte e visto pros pequenos!

Antes, muito antes da gente resolver viajar com a pequena pra Nova York, já tínhamos nos adiantado e mandado fazer o passaporte pra ela. Procedimento simples e rápido.

Fizemos assim: Reunimos todos os documentos e fomos, papai e mamãe, junto com a pequena, à Polícia Federal aqui em BH. O procedimento para agendamento do passaporte de menores é o mesmo que eu relatei aqui. Paguei a GRU e nos dirigimos no dia e hora marcados. Ela foi toda bonitinha e se comportou como uma mocinha na hora de tirar as fotos. 10 dias depois o documento ficou pronto. 

Juju já tem carteira de identidade, mas mesmo assim, levamos a certidão de nascimento. Além disso, os nossos documentos e uma autorização, cujo formulário você pode baixar no próprio site da PF afirmando que pai e mãe estão de acordo com a emissão do documento. Para crianças maiorzinhas não precisa tirar foto antes. Eles tiram lá na hora mesmo, igual fazem com os adultos.

No fim de junho, quando resolvemos que viajaríamos mesmo, já comecei a correr com a papelada do visto. E sinceramente, foi muito mais simples do que eu imaginei. (Se vc não viu o relato sobre como foi tirar o nosso visto, acesse aqui). 

Como papai e mamãe já tinham o visto válido, precisamos entrar só com o pedido para o visto da Julia. E como você deve saber, menores de idade não precisam passar por entrevista nos Consulados. Assim, depois de preencher o formulário DS-160 e pagar a taxa com o cartão de crédito, agendei a ida ao CASV de BH. Normalmente, o sistema levaria ao agendamento da entrevista também, mas isso não acontece quando você faz o pedido APENAS para menores de idade.

Se não me engano, já havia disponibilidade de horários para entrega dos documentos no CASV na semana seguinte ao requerimento. Escolhi uma data um pouquinho mais pra frente, pra dar tempo de juntar a documentaiada toda de novo. Mal sabia eu que nada daquilo seria necessário.

Para solicitar um visto de menor cujos pais já possuam visto americano válido, basta comparecer ao CASV com a criança, uma foto 5x7 ou 5x5 (que no fim das contas nem foi usada), o passaporte da criança, o formulário impresso e o comprovante do pagametno da taxa. SÓ ISSO! Não precisa de imposto de renda, nem carteira de trabalho, nem certificado de propriedade de casas e carros, nem exame de sangue nem nada. Só os documentos da criança. Você entrega todos pra atendente, eles fazem a fotinha e te entregam o protocolo. O passaporte (com visto para 10 anos) voltou uns dez dias depois. Tudo muito simples e sem burocracia.

Ao invés de pedir pra entregar em casa como fizemos com os nossos passaportes, optei por buscar lá no CASV. Pouco tempo antes, soube de casos de passaportes que demoraram muito pra voltar por causa da empresa que fazia a entrega e, como a viagem já estava próxima, não quis arriscar. Precisei só de imprimir o e-mail que recebi avisando que o passaporte já estava disponível, meu documento e o dela e depois ligar pra agendar a retirada. Pronto. Passaporte e visto na mão! 

Compramos as passagens na mesma semana que busquei o passaporte da Juju. Dessa vez optamos pela American Airlines, que vai ganhar um post de avaliação depois. 

O tão sonhado dia já estava chegando e ainda tínhamos muuuuuuito o que fazer! Mas o resto eu vou contar depois!

Beijinhos e até logo!





Here we go again!

Olá!!! Quase um ano depois da nossa primeira viagem eu estou aqui pra contar que, apesar de termos planejado voltar a NY nas minhas férias deste ano, não resistimos e demos uma fugidinha pra lá em agosto passado.


O negócio foi o seguinte: quando saímos de lá em novembro, já começamos a falar em voltar. Passamos semanas meio fora do ar, com gostinho de quero mais. Então prometemos que, se a gente pudesse, e o dinheiro desse, voltaríamos em novembro. Mais do que depressa, quando voltei ao trabalho, já comecei a sondar as próximas férias.

O tempo passou! Fevereiro, março, abril... e nada de notícias sobre as tais férias. Aquilo já estava me deixando apreensiva porque eu gosto de planejar tudo com muita antecedência, de começar a viagem bem antes de sair de casa. Mas sem as férias marcadas, nada feito.

No fim de abril, fomos a uma cerimônia de renovação de votos de um casal de amigos. Foi uma cerimônia tão linda, daquelas que faz a gente pensar no nosso casamento, na nossa união e no nosso amor. O senhor que conduziu a cerimônia também falou sobre a importância dos casais terem tempo um pro outro, se curtirem, namorarem, se dedicarem. O olhar cúmplice do meu marido me disse tudo naquele momento: pra gente, isso significa VIAJAR! Quer coisa melhor do que sair da rotina, estar em um lugar lindo, cheio de novidades?

Naquele momento ele já deu uma ideia: "Por que não viajamos no meu aniversário?". Esse ano ele fez 40 anos e, pra marcar a data, queria uma viagem especial. Eu, que tinha pensado em fazer uma festa surpresa pra ele, com direito a um palco montado com os amigos músicos por perto, não demorei nadica de nada pra mudar de ideia. Então ele sugeriu: vamos para o Caribe?

As semanas se passaram e, pesquisa daqui, pesquisa dali, ficamos até bastante empolgados em descobrir um novo destino. Pesquisei muito sobre Punta Cana, Cancun, San Adres... paisagens lindas, resorts maravilhosos... seria uma viagem para descansar. Mas no fim das contas, a combinação de uma série de fatores (início da temporada de furacões, preços, o fato do meu pai morar em uma praia linda - que não se compara ao Caribe, tudo bem... mas satisfaz nossas necessidade de praia muito bem, obrigada!) me fez mudar de ideia. E como o maridão é daqueles que hoje tá afim, amanhã não tá mais, depois volta atrás, EU RESOLVI: VAMOS PARA NOVA YORK!!! A princípio era uma surpresa pra ele. Mas logo eu tiver que contar. Afinal, não se planeja uma viagem, se toma todas as providências pra que ela aconteça sem que a outra pessoa perceba...

O aniversário do marido é no dia 19 de agosto e, no dia 15, haveria um feriadão. Juntando com um dia de folga que eu tinha direito no trabalho por ter dobrado para uma colega, poderíamos viajar à noite, na quarta, dia 14 e voltar também num vôo noturno, podendo chegar a Belo Horizonte até meio dia de terça-feira. Isso nos daria, na melhor das hipóteses, cinco dias quaaaaase inteiros de viagem. Ok! 5 dias não são 10. Não são o ideal... mas pra quem ainda não tinha a menor ideia de quando as férias sairiam novamente, era isso ou nada!

A minha cunhada também estava indo pra NY com o marido, os filhos e minha sogra. E todo aquele "assunto" na família fez nossa vontade aumentar ainda mais. Eles iriam 15 dias antes da gente. E, de lá, minha sogra, que é quem geralmente fica com a nossa pequena quando a gente viaja, emendaria uma viagem à casa do meu cunhado, que mora em Wisconsin.  Com isso, decidimos que essa seria uma viagem em família. Beeeeem diferente da nossa primeira experiência em NY. E quer coisa melhor?

Começou então, no fim de junho, a minha caçada por promoções das aéreas. Sem brincadeira, eu acessava o Melhores Destinos, Submarino Viagens, Decolar, Viajanet, os sites das aéreas e, lógico, a minha personal agente de viagens Monique Lima todo santo dia (às vezes mais de uma vez por dia!). Até que, já quase no fim de julho, decidimos bater o martelo. O dólar subia a cada dia, o tempo estava passando e, sem uma mega-promoção, compramos! 

Aqui eu faço um adendo: se vc não tem uma amiga que é consultora de viagens, deveria ter! rs Só Deus sabe o quanto eu falei na cabeça da Monique, quantas vezes quase fechamos, quantas reservas foram feitas e derrubadas... então aqui vai o meu MUITO OBRIGADA!!!!

Bem, o post tá ficando grande. Então depois eu volto pra contar mais sobre como foi a preparação para a viagem. Posso garantir uma coisa: foi uma correria, e foi delicioso!!! 

Continua me acompanhando?

Ah! E se gostou, deixa um recadinho pra mim!!! (#carentedecomentários)

Beijos e até logo!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diário de bordo NY: dia 9


21 de novembro, quarta-feira: Último dia de viagem! Tanta coisa ainda por ver, e a gente nem sabia por onde começar. 

Quer dizer, saber até sabia. Mas aí que era o problema. A gente praticamente não tinha visto nada do Central Park. Não conseguimos acordar cedo o suficiente pra nos dar ao luxo de gastar uma manhã inteira no parque como gostaríamos. Então, fomos do jeito que deu.

Pegamos o metrô na Penn Station até a estação do Columbus Circle que, pra quem não sabe, fica na esquininha entre a Central Park South e a West. Antes de encarar o parque, demos um pulinho numa Best Buy que tem ali pertinho, na Broadway. Faltavam comprar algumas coisinhas: um fone de ouvido pra mim e um porta-retratos digital. O estômago estava roncando porque não tínhamos tomado café no hotel. A gente estava completamente enjoado daquele mesmo menu todos os dias. Então, pela primeira e última vez, nos aventuramos pelos caminhõezinhos de comida de rua. Super aprovamos! Pedimos um sanduíche de queijo, presunto e bacon e coca zero (pra não perder o costume). Já passava das 10h da manhã e aquilo também seria o nosso almoço. Não pararíamos pra comer de novo tão cedo!  







Pedimos os sanduíches “to go” e escolhemos um banquinho do Central Park pra sentar e comer. Total new yorkers! Enquanto a gente comia, demos uma olhada no mapa do parque pra tentar decidir por onde começar. Ha Ha Ha. Como se fosse fácil. O parque é gigantesco e o risco da gente se perder lá dentro e não chegar a lugar nenhum era grande. Por isso, decidimos investir alguns dos dólares que nos restavam àquela altura do campeonato num passeio naquelas charretes puxadas por bicicletas (pelejeeeeeei aqui pra lembrar o nome daquilo, mas não rolou!). Essa era a melhor opção no momento. Andando não daria tempo pra ver tudo. Carruagem não era muito a nossa cara. Até pensamos em alugar bicicletas, mas as pernas, no último dia da viagem, não iam aguentar o tranco. Então contratamos o Alex. Um cara bem divertido, que fez um preço camarada pra gente (70 dólares por uma hora ou uma hora e meia de passeio se não me engano) e mostrou o parque todo pra gente. 

A gente abriu mão de ir muito longe, na região do Strawberry Fields porque já tínhamos estado lá. Então ficamos no basiquinho mesmo, parando pra fotografar nas principais atraçõesAté porque, não conhecer o parque todo nos dava mais razões pra voltar logo! rs. O Alex até fez as vezes de “personal fotógrafo” e fez fotos muito legais da gente!

Então vamos a elas! Com as cores do outono, o parque fica fabuloso! (quantas vezes eu já escrevi isso? Não me canso de dizer!)


Alex, o condutor!
Nossa charrete!



























Quando terminamos o nosso tour, ainda estupefados com tantas maravilhas que tínhamos visto, marido resolveu me fazer uma surpresa! Bem, não foi tão surpresa assim, mas foi emocionante assim mesmo! Ele comprou um anel Swarovski que eu tava namorando há dias e meu deu, com direito a declaração de amor e pose de joelhos, em pleno Central Park! Posamos para fotos lindas pra eternizar aquele momento. O anel foi um presente pelo meu aniversário e pelos nossos 10 anos juntos. Fala se eu não sou uma garota de sorte? 



 
Te amo, lindeza! Que venham mais 10, e mais 10, e mais 10...

Descendo pela 7ª avenida, achei uma loja com perfumes a preços ótimos! Aproveitei pra comprar todos os que haviam sido encomendados. Ainda bem que eu guardei o cartãozinho... mal sabia eu que, horas mais tarde, eu teria que correr feito uma louca pra voltar lá.
Depois daquele passeio de tirar o fôlego, corremos pra conhecer outra atração que ainda faltava na nossa programação: O Flatiron Building. O prédio, que começou a ser construído ainda no século XIX, só foi inaugurado no ano de 1902. Um dos primeiros da cidade. Ele fica em frente ao Madison Square Park, na Broadway Avenue entre a 5ª e a 23. É uma construção impressionante pela sua forma, que acompanha o formato do terreno. O nome foi dado justamente por causa da forma de ferro de passar roupas. 


 
Bem... ali, bem em frente ao Flatiron e ao MSP está um dos lugares que também constava na minha lista, mas que eu havia me esquecido completamente. Estávamos perambulando pela praça, tentando decidir se a gente ia ou não arriscar almoçar no Shake Shack do parque, quando uma turma de brasileiros nos chamou e disse: “Vocês estão procurando um lugar pra comer? Por que não vão ao Eataly?”. Meu Deus! O Eataly! A gente estava bem em frente e não tinha percebido! Eu não perdoaria se deixasse passar!

Gente! Que lugar é aquele? Uma perdição! Tem tudo o que você imaginar quando o assunto é comida ou vinho. A gente andou pelos corredores apertados do mercado “italiano” por um tempão sem conseguir se decidir por nada. Mas eu não sei se a gente é muito pão duro ou se realmente as coisas lá estavam muito caras, que ficamos só olhando mesmo. Saímos de lá com mais fome ainda, dispostos a encontrar um lugar mais “honesto” pra comer.























 
Bem, saímos dali com água na boca e a barriga nas costas. Ainda encontramos forças pra caminhar um pouco pelo Madison Square Park e fazer algumas fotos antes que anoitecesse. O parque estava cheio de esquilos fofos (não nos cansamos deles!) e alguns comeram na mão de Renato. 









Não demoramos muito pra encontrar um lugar legal pra comer. Comida cubana! Na verdade, nada muito diferente do que a gente come por aqui. Eu precisava mesmo de arroz, feijão e carne!  Encontramos, na 23, bem pertinho do Flatiron, o "Sophie´s". Bem o que a gente estava procurando: comida barata e farta. Dá só uma olhada:


Eu tava com saudade de comer uma bela coxinha. Não tem tu, vai tu mesmo! É um bolinho de batata com recheio de carne.


Depois de comer passeamos mais um pouquinho pelas redondezas. A hora de ir embora estava chegando e foi dando um desespero! A gente não queria que o tempo passasse. Era véspera do feriado de Thanksgivin e eu não sei como cabia tanta gente numa só cidade. Sabe formigueiro? Pois é... a sensação era mais ou menos essa. Tinha fila até pra atravessar a rua! E mesmo assim a gente se aventurou em mais algumas comprinhas. Macy´s e Victoria´s Secret again. Faltavam algumas coisas. 





 Aproveitando o wi-fi gratis da Macys, eu chamei meu irmão no Skype e mostrei pra ele o perfume que ele encomendou e, com muito custo, eu consegui achar. Qual foi minha surpresa quando ele disse: "Uai, Carol! Esse é feminino!". Putz! Já eram umas 7 da noite. Será que a loja ainda estava aberta? Larguei a sacolada com o marido, que foi pro hotel começar a arrumar as malas e saí voada pra primeira estação de metrô que vi na frente. Desci na esquina da loja e entrei esbaforida. Acho que o vendedor assustou! Eu tinha certeza que tinha pedido o perfume masculino. Mas como não conhecia, nem atinei que aquela caixa cheia de flores vermelhas era de um perfume feminino. (Dããããããããã!!!!!). Por sorte, a loja ficaria aberta até meia noite aquele dia, por causa do feriado e do Black Friday, que seria dois dias depois.  Ufa! Missão cumprida!

Voltei voando pro hotel. Teríamos que estar no aeroporto às 3 da manhã e a gente simplesmente não tinha força pra ficar acordado direto até a hora de sair do hotel. Vontade até que não faltou. Além do mais, ainda precisávamos fazer as malas. E o ódio que eu quando vimos que voltaríamos com uma delas (a maior!!!!) VAZIA? Vontade de correr pra rua pra enchê-la! rs

Acabamos colocando uma mala menor, cheia, dentro da grandona, tomamos um banho demorado e, lá pelas 10 da noite, dormimos. Nosso vôo era às 6 da manhã e precisaríamos passar a madrugada no JFK. 


Quando acordamos, descemos para o check out e pedimos ao recepcionista do hotel para nos conseguir um taxi. Aos 45 do segundo tempo seria a nossa primeira vez dentro de um dos famosos yellow cabs! Como tínhamos pedido ao recepcionista um taxi que aceitasse cartão (já que nossas doletas já tinham virado fumaça!), nem nos preocupamos em confirmar com o motorista. Só quando chegamos ao aeroporto é que ele disse que a máquina estava com defeito. Por sorte, encontrei um ATM (caixa eletrônico) bem perto da entrada e saquei os 70 dólares. 

O caminho para o aeroporto foi meio nostálgico. Sei lá... 10 dias haviam se passado desde que saimos de casa e a gente foi tudo tão rápido! Não queria ir! Prometemos voltar logo, sem saber que a promessa se concretizaria muito antes do que planejávamos. 

As três horas de espera na sala de embarque passaram num piscar de olhos. Consegui dormir um pouco no avião e sonhei que ainda estava em NY. E o sonho foi recorrente. Dormindo e acordada, eu sentia que eu precisava voltar!