segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Diário de Viagem :: Orlando

Como falei no post anterior, fiz um planejamento bem legal para as nossas férias. Cada dia tinha uma atração muito bem definida pra gente não perder tempo pensando no que fazer, e não perder nada de interessante. Depois de muitas pesquisas, de meses de planejamento, finalmente, chegou a hora tão esperada por toda a família: hora de viajar!

Como eu já contei aqui no blog, a minha filha é super-hiper-mega-tera-ansiosa. Então, pra evitar problemas como febres emocionais (comuns, sempre que viajamos), insônia, falta de concentração na escola, decidimos que não contaríamos nada a ela antes do dia da viagem. Foi um suplício passar tanto tempo planejando tudo em segredo, escondendo dela os detalhes da viagem. A família nos pressionava para contar, mas nós sabíamos que revelar esse segredo antes da hora poderia fazer mais mal do que bem a ela. Então, finalmente, no dia 23 de outubro, entregamos à Juju uma caixa onde ela encontraria a tão aguardada novidade.

Dentro da caixa havia um caderno de desenho (da Disney!), chinelos do filme Frozen, um maiô novo, tapa-olhos, um arquinho com as orelhinhas da Minnie, uma camiseta da Minnie, chocolates e, por fim, um envelope com papeizinhos onde se podia ler as palavras: NÓS, VAMOS, HOJE, PARA, A e DISNEY. Quando terminou de ler os bilhetinhos, que ela mesma havia escrito ao longo das últimas semanas, sem perceber o contexto final, nossa boneca fez uma carinha que eu jamais vou esquecer na minha vida! Gravamos tudo em vídeo. O som ficou péssimo, mas dá pra ver a reação dela. 



Assim que ela terminou de assistir, foi direto se arrumar pra sairmos pro aeroporto. Estava bem em cima da hora que combinamos com meu cunhado, que veio nos buscar e fomos, com bastaaaaaaante antecedência, para o aeroporto de Confins, em BH.

Prontos pra sair, ansiosos pelo início das nossas tão esperadas férias na Disney!!!
Daqui ao aeroporto gastamos pouco mais de uma hora. Quando chegamos lá, ainda faltavam pelo menos duas horas para o nosso embarque. Antes isso do que perder o voo! Numa das lojinhas do aero, comprei um baralho da Tinker Bell e ficamos jogando "Rouba Monte" até o hora de embarcar. Ali mesmo fizemos um lanche, Juju desenhou um pouquinho e eu resolvi umas últimas pendências pela internet, antes de entrarmos no avião.

"Rouba Monte", pra passar o tempo em Confins
O check-in foi feito sem muita demora. Despachamos nossa mala (sim! No singular mesmo! Levamos apenas uma mala para nós três, e ela foi dentro de uma outra, maior, que estava vazia. Sempre viajamos assim quando queremos fazer muitas compras) e só voltaríamos a vê-la em Atlanta. 

Quando embarcamos no voo da Gol para São Paulo, uma grata surpresa, Nos colocaram na primeira fileira, no espaço conforto. Realmente, é beeeem espaçoso! O avião era novinho, com luzes de Led azuis no corredor, bem bacana! O voo até São Paulo foi tranquilo, no horário e eu dei até uma cochilada...



Chegando em SP às 21h15 e sem muita correria, saímos do Terminal 1, onde chegamos, e fomos para o Terminal 2, onde seria nosso embarque. Nosso voo  da Delta rumo a Atlanta sairia às 22h55. Deu tempo de fazer tudo com calma. Até um lanchinho. 

Em Belo Horizonte, a Gol emitiu os bilhetes do meu marido e da minha filha para o resto da viagem. A minha, não conseguiu. Não sei porque. Por isso, tivemos que fazer Check in em SP e todos os bilhetes foram trocados. Não passamos pelo FreeShop e logo já estávamos confortavelmente instalados em nossas poltronas.



O avião da Delta é grande e beeeeem melhor do que o da American Airlines, no qual fomos pra NY ano passado. Além de poltronas mais confortáveis (e mais limpas), também tinha entretenimento individual. Isso pra mim é um baita diferencial. Eu nem sempre durmo e até servirem o jantar, fiquei vendo episódios repetidos de uma série que eu adoro. Julia assistiu Malévola pela 398439ª vez e Renato viu um filme (acho que foi Noé... não prestei muita atenção).



Tapa-olhos e fones de ouvido distribuídos pela equipe de bordo.
Depois do jantar, Juju pegou no sono rapidinho. Eu aproveitei pra tomar um comprimidinho e dormir também. Nem vi o tempo passar e, quando assustei, já estavam servindo o café da manhã. Estávamos perto de pousar em Atlanta.

Antes da hora prevista, nos deram as boas vindas ao aeroporto de Atlanta, que é bem grande e bonito. Lá a gente fez imigração e precisou pegar nossa mala numa esteira, passá-la pelo Raio X e depois despachar de novo. Processo todo muito rápido e sem complicações.

O agente da imigração só perguntou o básico: onde estávamos indo, quanto tempo ficaríamos, e fazendo o quê. Tínhamos 1h40 pra embarcar de novo e tivemos tempo de sobra pra mudar de terminal e nos apresentar para o embarque. Essa mudança, diga-se de passagem, é feita por meio de um monotrilho, uma espécie de metrô bem legal!

Juju estava meio sonolenta, e eu também. Ela aproveitou pra tirar mais um cochilo enquanto esperávamos pra embarcar. Eu apaguei de novo em Atlanta e só acordei quando já estávamos chegando em Tampa.


Em Tampa, assim que desembarcamos, pegamos nossa mala e fomos trocar de roupa. Fazia bastante calor na cidade e eu já tinha deixado algumas peças mais frescas separadas, pra gente não demorar muito.

Dentro do aeroporto mesmo pegamos nosso primeiro carro. E que carro!!! Era a Disney do marido, um Mustang conversíel que alugamos com a Avis. A reserva estava toda certinha e a gente só pagou a mais pelo aluguel do GPS, que não tínhamos pedido antes. Achamos que íamos conseguir nos virar com o mapinha impresso do Google. Doce ilusão! Dirigir por lá é complicado sem conhecer bem o caminho.

O carro é maravilhoso e foi uma emoção ouvir o ronco daquele motor! Até pra mim, que não ligo muito, foi bacana!




Pro post não ficar grande demais, termino esse por aqui. No próximo vou contar nossas aventuras no Busch Gardens que é, sem dúvida, o parque mais radical!!!


Organização é tudo

Ei gente!

Hoje eu vim falar sobre um dos pontos mais importantes de uma viagem (na minha humilde opinião): ORGANIZAÇÃO!

Não sei vocês, mas eu quase nunca viajo em cima da hora. E isso, por mais que possa parecer ruim pelo ponto de vista da ansiedade (natural a todos os viajantes!), é um fator que deve contar a seu favor! Cada minuto disponível no meu dia, nos meses que antecedem uma viagem, vira uma hora de pesquisa. Seja para descobrir novos restaurantes, procurar cupons de desconto, fazer listas de compras ou explorar fotos e mapas da cidade. 

Então deixe-me explicar como eu faço para me organizar. Depois de decidir um destino, a primeira coisa a fazer é pesquisar qual é a documentação necessária para a viagem. Isso porque, dependendo do que for preciso (vistos ou passaporte por exemplo), conseguir esse documento pode demorar mais do que você imaginava e, se as passagens já tiverem sido emitidas, você vai ter uma dor de cabeça tremenda. Também é preciso ver a situação do seu passaporte. Em alguns países, ele precisa ter um período mínimo de validade para que você possa entrar. Então, ítem número um do check list é a DOCUMENTAÇÃO. (Abre parêntese: não se esqueça de verificar também se é exigida alguma vacina específica no destino que você escolheu!).

No meu caso, como todos aqui em casa já temos passaporte e visto para os EUA, hora de passar para o passo número 2: QUANDO VIAJAR? Então aí vai uma listinha de perguntas que vão te ajudar a definir a data da viagem: 
- Seus filhos podem viajar fora do período das férias?
- Você prefere frio, calor, ou uma temperatura mais amena?
- Que tipo de programa você pretende fazer? Passeios ao ar livre, visita a museus, praias, parques aquáticos, esquiar?
- Já pediu férias no trabalho ou vai aproveitar um feriado prolongado?

Respondidas essas perguntas, hora de checar se existe coerência nas respostas. Não adianta você dizer que não suporta calor, mas só pode viajar para a Disney em julho por causa das férias do seu filho. Vai ter que abrir mão de alguma coisa. No verão, o calor em Orlando é de matar, os parques ficam lotados. Em dezembro, até a primeira quinzena, as temperaturas são mais baixas e as filas, menores. Então pesquise bem antes de bater o martelo.

Depois que a gente decidiu quando viajar, e quanto tempo ficaríamos lá, hora de definir quais parques queríamos visitar. Os quatro da Disney, obviamente, não poderiam faltar. Como somos todos Pottermaníacos aqui em casa, os da Univesal também não podiam ficar de fora. Fora esses, Sea World e Busch Gardens também. Este último, principalmente, porque já estaríamos em Tampa na chegada e também porque adoramos montanhas russas radicais. Também estavam na nossa lista do Discovery Cove (porque eu queria-porque-queria nadar com golfinhos), o Aquática e o Legoland. Era muuuuuito parque pra pouco tempo! E ainda tinham as compras!!!! Então optamos por tirar o Legoland e fechamos assim:


A gente tentou de toda forma seguir o que estava previsto. Claro que alguma coisa ou outra precisou ser adaptada, mas sem prejuízos ao planejamento final. Ao longo dos próximos posts, eu vou tentar descrever, com o máximo de informações possível, como foram essas lindas duas semanas de férias em Orlando.

Até chegarmos lá, foram muitos preparativos: aluguel dos carros, compra de ingressos para os parques, contratação do seguro saúde, pesquisa de preços das compras que faríamos pela internet, busca pelos cupons de desconto.... enfim! Tudo isso ficou organizado em uma pasta, que nos acompanhou até o último minuto da viagem.

Contei com a preciosa ajuda da Monique, da Continente Turismo, pra fechar grande parte dos preparativos da viagem. Ela foi fundamental, porque tem experiência e consegue resolver tudo pra gente. E ainda conseguiu preços muito bons. Sem contar que, com uma agência, a gente tem mais garantias de que tudo vai dar certo, do que simplesmente quando compra pela internet.

Com excessão dos ingressos dos parques, que comprei pela Decolar e da reserva do Hotel, feita pelo Booking.com, todo o resto ficou a cargo da Monique.

Bem, aos poucos vou contando mais sobre esses detalhes da viagem. Espero que as dicas possam ajudar quem ainda está planejando. Se ainda tiver dúvidas, não se faça de rogado! Deixa um recadinho aí pra mim que eu respondo rapidinho, ok?

xoxo

sábado, 29 de novembro de 2014

Foi lindo!

Nosso hotel foi o Hilton Garden Inn Lake Buena Vista
Oi gente!

"Mó" tempão desde que eu estive aqui pela última vez pra falar da nossa viagem pra Orlando. Hoje já são 29 de novembro e já tem 3 semanas que a gente voltou da Terra da Magia. Como vocês devem imaginar, foi uma correria sem fim pra colocar tudo em ordem antes de arrumar um tempinho pra vir escrever. Mas aqui e estou, e "sem mais delongas", vamos ao que interessa!

Bem, viajamos dia 23 de outubro e chegamos dia 7 de novembro. A viagem foi linda, perfeita, maravilhosa, atendeu e superou todas as minhas expectativas e, no fim das contas, eu acabei descobrindo um monte de coisa que eu podia ter feito diferente pra melhorar ainda mais a nossa experiência em Orlando.

Mas principalmente por ter sido nossa primeira vez, uma coisa é certa: toda pesquisa valeu a pena! Economizamos tempo e dinheiro e, se eu não tivesse estudado tanto, talvez teríamos comido muita mosca!

Antes de começar o nosso diário em si, queria falar sobre a escolha do nosso hotel, que não podia ter sido mais acertada. Quando escrevi o post anterior eu já tinha feito a reserva mas, por uma questão de segurança, resolvi não revelar. Com essa onda de roubos que tanto falam que tá rolando em Orlando, decidi não arriscar.

Pois bem... Nos hospedamos no Hilton Garden Inn Lake Buena Vista. Como eu já falei antes, eu tinha alguns critérios que ele preencheu com todas as estrelinhas possíveis!
- Estava dentro do nosso orçamento (R$3 mil para 13 noites por um quarto com duas camas Queen, para 4 hóspedes);
- Tinha internet Wi-Fi free, que funcionou perfeitamente, mesmo com 3 ou às vezes 4 dispositivos funcionamento ao mesmo tempo no quarto;
- Tinha estacionamento gratuito (e seguro)
- Recebia encomendas sem taxa (e com segurança também!)
- Estava a uma distância razoável de todos os lugares onde fomos, tanto dos parques, quanto para compras)

Enfim, a reserva foi feita em junho, com quase 120 dias de antecedência, pelo Booking.com. Pagamos à vista, no cartão de crédito (e esse valor que eu falei já foi considerando todas as taxas e impostos que a transação envolvia). E vale ressaltar que, mais uma vez, não tivemos nenhum problema com a reserva pelo Booking. 

Dois dias depois que fiz a reserva pela internet eu mandei um email para o gerente, que me respondeu prontamente, em questão de minutos. Ele me passou um novo número de reserva (que não era mais do Booking, e sim do próprio sistema do hotel) e me deu dicas para o nosso check in e informações para o envio de mercadorias que compramos pela internet. Todos os emails foram respondidos com informações claras e precisas, e isso conta muito ponto na minha opinião.

Bem, como chegamos por Tampa e planejamos já fazer o Bush Gardens logo que saíssemos do aeroporto, avisei ao gerente do nosso "late check in". Ele também já sabia que minha sogra só chegaria dois dias depois, e deixou tudo pronto pra ela entrar no quarto se estivéssemos não parque na hora. 

Nossas compras começaram a chegar ao hotel duas semanas antes de chegarmos. Eu acompanhava o andamento pelo site da UPS, e sempre que via que alguma coisa tinha sido entregue, ligava lá pra confirmar. Quando chegamos, estava tudo devidamente guardado, lacrado e catalogado. Precisou da minha assinatura para retirar. Compramos coisas bem caras, como GoPro e iPhones 6. E estava tudo lá, bonitinho, nos esperando. Mais um ponto pro hotel.

Ao subir para o quarto, que agradável surpresa. Limpo, cheiroso, com móveis novos e espaço suficiente para as quatro pessoas que se propunha a acomodar, mais suas malas. O banheiro também tinha instalações novas e bem higienizadas. Os produtos de toillet eram da Neutrogena, as toalhas confortáveis e trocadas sempre que pedíamos. O quarto também tinha cofre, um pequeno closet, tábua e ferro de passar, secador de cabelos, microondas, cafeteira, frigobar, uma cômoda, TV grande, mesa de trabalho e poltrona. 

Nosso quarto, no sétimo andar.

Cama espaçosa, colchão bacana e roupa de cama bem confortável.

Numa família com 2 hiperalérgicos, o carpete não provocou nenhuma reação. Tava limpinho!

Minha pequena, já se sentindo em casa.

Chuveiro e banheira, com cortinas (limpas e sem lodinho!)


Com relação à questão da segurança, a gente, claro também não deu bobeira. Não pedimos serviço de quarto todos os dias e, quando saíamos, deixávamos a plaquinha de DND (do not disturb) na porta do quarto. Um dia, a camareira me perguntou se era pra limpar. Eu disse que não precisava e ela se ofereceu para trocar as toalhas. Eu falei que minha sogra ainda estava lá, que ela podia deixar com ela. Ela respondeu que, como eu era "DND", deixaria na porta, porque não podia tocar na nossa porta. E isso foi levado bem a sério! Fizemos questão de deixar uma gorjeta bem generosa pra ela no final. 

A Marbella Palm Ct, onde fica o Hilton Garden Inn Lake Buena Vista é fica na Palm Pkwy, que é uma extensão da Turkey Lake Road, por onde se acessa muito facilmente vários parques. Na Turkey tem um Walmart 24h que salvou nossa vida (tanto nas compras quanto quando estávamos cansados demais pra sair pra jantar) e várias outras redes de lojas. Lá perto também tinha Burger King, Olive Garden, Red Lobster, Pizza Hut e vários outros restaurantes. 

O estacionamento era grande e servia bem aos três hoteis que havia na rua. Grande o suficiente pra não faltar vaga pra ninguém (nem mesmo quando chegávamos de madrugada ao hotel), e também pra gente perder o carro (mais de uma vez! :/ ) na hora de sair. Era muito engraçado a gente andando em círculos atrás do carro depois de já ter passado por ele várias vezes! rsrsrss Meu marido gravou uma dessas "buscas"... rsrsrs


Abaixo, fiz um print do Google Maps pra mostrar pra vcs a distância entre o nosso hotel e os principais parques. Na ordem, Magic Kingdon, Sea World e Universal. 





segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Escolhendo o hotel em Orlando



Sempre que viajamos, e eu já contei isso aqui no blog, eu reservo hotéis pelo Booking.com. Muita gente me pergunta se é seguro, e eu digo que, pessoalmente, nunca tive problemas. Aliás, na única vez que não reservei por esse site, e sim pelo Submarino Viagens, tive uma péssima experiência. Viajamos para Buenos Aires em 2008 (nossa primeira experiência internacional) e reservamos do Days Inn. Pra nuuuuunca mais!

Chegando lá, como infelizmente é comum, nos deparamos com uma realidade bem diferente do que vimos nas fotos do anúncio. O quarto era tão pequeno, mas tão pequeno, que entre a parede e a cama não tinha mais que um metro. Era uma peleja organizar as malas, escolher o que vestir, etc. O café da manhã era horroroso e, mesmo ele estando incluído na diária, comemos fora quase todos os dias. Mas isso é assunto pra outro post (será que um dia eu vou conseguir voltar no tempo e postar nosso diário de Buenos Aires? Espero que sim!!!).

Enfim! Depois dessa má experiência, passei a reservar pelo Booking e a conferir, detalhadamente, as avaliações de outros hóspedes no TripAdvisor. Anote bem esse nome!!! Esse site é o melhor amigo de quem reserva hotéis pela internet.


No TripAdvisor, além da opinião de outros viajantes, você vê fotos que os hóspedes fazem! Chega daquela lenga de fotos produzidas, que no fim, nada têm a ver com o quarto que você vai ter que dormir!
 Então, minhas pesquisas começam assim: Eu primeiro estabeleço, com o marido, quanto do nosso orçamento vamos dedicar à hospedagem. No caso de Orlando, definimos o teto de R$3mil para 13 diárias.
Definido o orçamento, pesquisei a região da “cidade” em que vamos ficar. Eu coloquei “cidade” entre aspas porque os parques de Orlando não ficam exatamente em Orlando, e sim em Lake Buena Vista, que é coladinha lá!

Outros critérios que eu considero essenciais: estacionamento gratuito, wi-fi gratuita no quarto (muitos têm só no lobby), recebimento gratuito de encomendas (vamos comprar algumas coisas pela internet antes de viajar pra não perder tempo com isso lá), segurança, conforto (essa história que hotel é só pra dormir até cola quando se trata de uma ou duas noites. Mas pra ficar duas semanas, conforto é bom e eu gosto!) e, ainda, microondas e frigobar no quarto.

Esses dois últimos porque, como a grande maioria dos hotéis em Orlando (assim como em NY) não tem café da manhã incluído na diária, a gente sempre pode abastecer a geladeirinha com coisas básicas como frutas, sucos, geleias, etc e comer no quarto mesmo. Dá pra economizar umas boas “obamas” nessa brincadeira!

Assim, parti para semanas de pesquisa. Juntar todos esses critérios em uma única opção não foi nada fácil. Mesmo assim, vários hotéis entraram na nossa seleção. Tinha uns tão baratos, mas tão baratos, que desconfiamos e tiramos da lista. Comecei então, a buscar as avaliações do TripAdvisor.

Mas aí também tem uns poréns. Muita gente reclama de coisa, pra mim, sem importância. O fato de o hotel não ter funcionários que falem português ou não oferecerem café da manhã, na minha opinião, não pesa. Limpeza do quarto todos os dias, também dispenso! Quanto menos entrarem no meu quarto, melhor! Cordialidade é bom, mas por regra, eu não me deixo abalar por funcionários com cara fechada! Mando um sorrisão pra eles e pronto. Faço minha parte!

Até que cheguei à minha decisão final, reservei uns 3 hoteis. A vantagem do Booking.com é essa. Você pode fazer a reserva e pagar só quando chegar lá. Se desistir de viajar com um prazo “x” de antecedência, cancela de boa e não paga multa nenhuma. Só tem que ter atenção ao prazo.

Em alguns hotéis no Booking.com você pode reservar e, se mudar de ideia, cancelar sem pagar nada!

Normalmente, esses hotéis que oferecem cancelamento gratuito cobram um pouco mais pela diária. Foi o caso do nosso. As 14 diárias em quarto para 4 pessoas, com duas camas de casal, para pagamento antecipado (sem o direito de cancelar) ficaram por R$2.777,00. Com os impostos, câmbio, etc, pagamos R$2.900. Totalmente dentro do nosso orçamento. Fiz o pagamento pelo próprio site Booking e paguei com um cartão de crédito internacional, à vista. Dois dias depois, entrei no site do próprio hotel e enviei um e-mail para confirmar se eles receberam minha reserva. Tudo certo! O gerente foi bastante simpático e retornou todos os meus 5 e-mails (até agora!) com bastante rapidez.

Também me lembrei de escrever pra eles pra confirmar a internet, o estacionamento e o recebimento gratuito de pacotes. Imprimi todas as nossas conversas e coloquei na pastinha da viagem. Assim, se chegar lá e tivermos alguma surpresa negativa, tenho os e-mails assinados pelo gerente para comprovar.
Bem, por uma questão de segurança, eu não vou falar ainda o nome do hotel. Mas assim que a gente voltar, eu prometo um post detalhado, contando tudo sobre ele.

Se alguém tiver alguma experiência e quiser compartilhar com a gente, o espaço para comentários está à disposição! Dúvidas, da mesma forma! Posso voltar com mais dicas sempre que for preciso!


Beijos, e até breve!!!

Passagens aéreas: Vamos de Delta!


Olá!

Já contei mais ou menos como foi a escolha de datas pra nossa viagem. Sabíamos que queríamos ficar lá duas semanas pra poder aproveitar bastante. Então, datas definidas, começou a busca por passagens aéreas.

Dessa vez, como da última, comprei com a Continente Turismo, aqui na minha cidade (Sete Lagoas/MG). O preço que encontrei na agência foi exatamente o mesmo que vi nos sites de busca (Decolar, Submarino, etc). Então decidi fechar lá com a Monique para termos o conforto e a segurança que uma agência oferece.
Bem, já viajei muito comprando passagens pela internet. E quando são trechos curtos, passagens mais baratas, normalmente não vejo problema nenhum nisso. O negócio é que nas nossas duas últimas viagens, houve algumas situações que me fizeram, dessa vez, buscar uma agência.

Vamos relembrar rapidinho...

Na nossa primeira ida a NY comprei as passagens pela Avianca, no site da Decolar. Paguei à vista mesmo porque já estava preparada pra isso. Mas comprei somente o trecho GRU>JFK>GRU. O trecho CNF>GRU>CNF comprei pela falecida Webjet, direto no site da companhia. Acontece que, enquanto a gente estava lá, a GOL assumiu os voos da Webjet e acabou cancelando o nosso. Nos colocaram em um voo que saía de GRU às 11h (nosso voo de NY chegava lá à 1h da manhã) com escala de 3 horas em Brasília. Ou seja: nós amargaríamos 13h de espera! Se eu fosse de ônibus de Sampa pra BH demoraria metade disso.  De Bogotá, onde fizemos escala, entrei no site da GOL e conversei via chat. No fim das contas, consegui nos colocar num voo às 6h. Mas até chegar a esse ponto eu tive que brigar demais. Por sorte, como eu já cheguei “pelas tampa” no balcão do check in, a funcionária acho que ficou com dó de mim e nem me cobrou excesso de bagagem. Estávamos com 2 malas além do permitido.

Na segunda ida da NY o problema foi parecido. Comprei o trecho GIG>JFK>GIG com a agência, voando American Airlines, mas o CNF>GIG>CNF no site da GOL. Como nosso voo atrasou 4 horas pra sair de NY, perdemos a última perna da viagem. Quando chegamos ao Rio, logo na saída do desembarque, demos de cara com o Juizado Especial. Falei com meu que ia entrar lá na esperança de eles me orientarem sobre como responsabilizar a AA pelo voo que perdemos. Para nossa surpresa, saimos de lá com tudo resolvido! Tudo mesmo, e sem pagarmos um Real sequer. Mas isso, na minha opinião, foi pura sorte.

Pra não correr o risco de ter toda essa dor de cabeça, optei, dessa vez, por comprar tudo num pacotão, direto com a agência. Isso quer dizer que eu terei a mesma franquia de bagagem (2 malas de 32kg por passageiro) em todos os trechos (incluindo os internos) e também a garantia de não pagar nada a mais se, por culpa da companhia, eu atrasar e perder alguma conexão.

Mas os preços para Orlando ainda estavam caros demais. Muito além do que o nosso orçamento previa. Então comecei a pesquisar voos para Miami. E a diferença não foi muita. Até que eu li que a cidade de Tampa, onde fica o parque Busch Gardens, fica mais perto de Orlando e os voos pra lá estavam muito mais baratos. Pesquisa daqui, pesquisa dali, pronto! Fechamos! Vamos voar de Delta e nossos voos ficaram assim: CNF>GRU>ATL>TPA e a volta TPA>ATL>GRU>CNF. Sim!!! 3 conexões!!! Mas isso não me assusta não. Elas são rapidinhas e, ainda assim, o tempo total de voo está menor que outras que encontramos com uma escala a menos. (Fazer voo direto ou com apenas uma escala saindo de BH é bastante complicado. Complicado e caro demais!!!!). Cada passagem saiu por R$1580, que eu parcelei e já terei terminado de pagar quando embarcarmos.



Nunca voei de Delta antes, então não posso dizer se vale ou não a pena. Em pouco tempo vou poder voltar aqui e contar como foram os voos e se esse esquema de ir para Tampa compensa.


Logo logo eu volto pra contar da busca pelo nosso hotel.

See you!!!!  eu volto pra contar da busca pelo nosso hotel.

See you!!!! 

domingo, 31 de agosto de 2014

Vamos viajar?

É... não tem jeito não!!! Lá vamos nós de novo nos mandar para a Terra do Tio Sam!!!

Não! Nova York, desta vez, está fora do nosso roteiro. Não por falta de amor! Mas por falta de tempo mesmo. 

Desta vez, embarcaremos para a Terra da Magia, Where Dreams Come True, para a casa do Mickey!

Na verdade eu já estou planejando essa viagem há mais de um ano. Mas como eu não tinha terminado de contar sobre NY, não quis misturar os assuntos. De agora em diante, vou trazer muitas dicas sobre planejamento de viagem para a Orlando para ajudar quem também não sabe por onde começar. 

Então, como a primeira dica para quem vai e também não se aguenta de ansiedade, um app pra iPhone que mostra a contagem regressiva. Instalei faltavam 140 dias e tô impressionada em como o tempo tá passando rápido! 


O nome do aplicativo é "Big Day Lite" e eu baixei gratuitamente. Você insere a data da sua viagem, pode colocar alertas e escolher a foto. Bacana, né???

Bem, o planejamento da viagem já está bem adiantado. Carros, Hotel, passagens, tickets para os parques, roteiro básico, seguro viagem... enfim! Agora falta pouca coisa. 

Estou organizando tudo em uma pasta onde coloco os vouchers e comprovantes que vou imprimindo. Tudo tudo tudo vai ganhar um post específico, e eu espero ajudar aqueles que não sabem por onde começar. 

Estamos indo marido, filha, sogra e eu. Não vejo a hora de começar a realizar esse sonho!!!!

Essa viagem, a princípio, seria um passeio para toda a família. Íamos visitar o cunhado que mora do estado de Wisconsin e, depois, descer para Orlando. A ideia original era viajarmos no Natal passado. Mas não conseguimos marcar as férias de todos para o mesmo período, então adiamos para janeiro do ano que vem. Com isso, nossa visita a meu cunhado também furou. A esposa dele está grávida, estará com um bebê de 3 meses e receber uma penca de gente em casa com uma criança tão pequena não deve ser muito legal. Então a viagem a WI vai esperar mais um pouquinho.

Começamos a pensar na viagem em fevereiro. Já estávamos procurando passagens com preços bons quando, em abril, eu fui demitida do meu emprego. E o que isso significa? Sem emprego, sem férias. A viagem subiu no telhado de novo. 

Felizmente, não fiquei desempregada nem por duas horas!!! Graças a Deus, meus novos patrões foram pra lá de bacanas e concordaram que eu fizesse a viagem mesmo sem ter direito a férias. Assim, decidimos adiantar e partirmos para uma viagem solo, fora de temporada, pra pegar parques mais vazios e gastar menos. Então marcamos para o fim de outubro.

Nossa ideia era passar o aniversário da filhota por lá, mas acabamos tendo que mudar isso também. Vamos sair de lá no dia que ela vai completar 7 anos. De novo, tudo bem, sem stress!!!
Bem, como nada acontece por acaso, ainda bem que não compramos as passagens pra viajar com a família toda em janeiro. Mês passado minha cunhada descobriu que está grávida e o bebê vai nascer justo na época que estávamos planjeando viajar.

Como minha sogra já estará em Wisconsin em outubro para conhecer o netinho que vai nascer por lá, ela animou e vai nos encontrar em Orlando. Tudo se encaixando como uma luva!!!!

Bem, aos poucos eu vou contando tudo. Estou super feliz, ansiosa e doida pra chegar logo lá!

Quem quiser nos acompanhar, seja mais que bem vindo!!!
Bjos!

A (turbulenta) volta

Enfiamos as últimas compras de qualquer jeito nas malas e partimos rumo ao JFK. Não gastamos muito tempo pra chegar lá. Aí teve uma coisa super interessante, que eu ainda não tinha visto. Quem embarca pela American Airlines no JFK pode contar com um concierge que vem até o carro, pega suas malas, despacha, e ainda faz seu check-in. 

Meu marido estava super ansioso sobre como levar o Baixo que tinha comprado lá (Ele comprou pela internet e pediu pra entregarem na casa do Rodrigo). Então esse senhor que nos atendeu disse que ele poderia trazer o instrumento na cabine, como bagagem de mão. E olha que estávamos com mochilas, malinha de mão, bolsa, etc... Ele voltou mais tranquilo por isso.

Como não tínhamos comido nada desde o café da manhã, paramos num Mc Donalds pra fazer um lanche quando já estávamos na área de embarque. Aproveitei pra comprar um cupcake pra cantar parabéns pro marido. Foi legal que um monte de gente que estava em volta também cantou com a gente. 

Quando faltavam uns 40 minutos para o embarque, fomos para perto do portão. Aí começou a peleja. O painel não mostrava, mas os burburinhos apontavam que nosso voo ia atrasar. Depois que já tinha passado mais de meia hora da hora do embarque uma funcionária da AA reuniu os pasageiros e disse que havia um problema com a aeronave, e que ia mesmo atrasar. Neste momento, ela distribuiu vouchers de alimentação (não lembro o valor, mas não era muita coisa não!) pra todos. Aproveitamos para comer, mas não eram muitas as opções ali. Compramos uma lasanha e um refrigerante.

Eu já estava nervosa, tentando falar com nossa amiga que é agente de viagens no Brasil sobre o atraso, porque como compramos as passagens do trecho BH>RJ>BH separadamente, mesmo o atraso sendo culpa da AA, teríamos que dar conta do preju. Não conseguimos porque já era tarde aqui no Brasil e porque, nem pagando, conseguimos acesso wi-fi no aeroporto. 

Enquanto todo mundo especulava que tipo de problema o avião tinha, uma passageira me disse que faz esse voo duas vezes por mês e que, vira e mexe, isso acontece. Às vezes o voo chega a ser cancelado. Quando ela disse isso Julia saiu pulando e gritando: "CANCELA! CANCELA! CANCELA!" Até criança sabe o que é bom, né? Não queria ir embora de jeito nenhum.

Meu marido olhou pelo vidro e viu um funcionário da manutenção dando marteladas em alguma coisa no painel do avião. Aquilo deu um medo! "EU É QUE NÃO ENTRO NESSA CARROÇA!", disse ele.

Depois de quatro longas horas, decidiram nos embarcar em outra aeronave. E para a nossa surpresa, era a mesma em que havíamos voado na ida. Como eu sei disso? Simplesmente porque sempre viajamos na ida e na volta na mesma poltrona (nesse caso, as 4 centrais da fileira 27). E quando eu abri a mesinha, lá estava o guardanapo com um desenho da minha filha que eu tinha esquecido cinco dias antes. Daí você tira como é o estado de manutenção e limpeza desses ônibus com asas que a AA chama de aeronaves.

A viagem de volta foi bem tranquila. O mesmo nível de atendimento e as mesmas opções de entretenimento (TVs coletivas) e alimentação da ida. Conseguimos dormir porque estávamos mesmo exaustos. Mas eu continuava preocupada com a facada que deveria tomar para comprar novas passagens pra BH.

Quando chegamos ao Rio, com quatro horas de atraso, obviamente nosso voo da GOL já tinha chegado em BH. Não passamos nem perto do freeshop e fomos, apreensivos, para a fila da Receita Federal. Estávamos cada um com um notebook, muitas roupas e ainda tinha o baixo do marido. Esperamos uma família que parecia estar de mudança, de tanta mala que carregava, pra entrarmos na fila atrás deles. Claro que eles foram abordados. Quando chegou a nossa vez, a única agente que estava lá olhou direto para o case do Baixo. Renato pagou 1500 dólares nele, mas ele é super vintage. Um Gibson original de 1964. Como tanto o instrumento como o case tinham aparência de velhos, ela se limitou a perguntar o que era, e se era usado. Ele respondeu e ela nos deixou passar. 

Saímos no desembarque e, enquanto tentávamos pensar no que fazer com relação ao voo que perdemos, demos de cara com o Juizado Especial. Falei com Renato que ia entrar lá na esperança de eles me orientarem sobre como responsabilizar a AA pelo voo que perdemos. Para nossa surpresa, saimos de lá com tudo resolvido! Tudo mesmo, e sem pagarmos um Real sequer.

O funcionário que nos atendeu falou que seria difícil responsabilizar a AA porque ela cumpriu o contratado, que era nos trazer de NY para o Rio. Eu ainda argumentei, que o horário previsto para chegada fazia parte do contrato. Ele me aconselhou a escrever para a companhia para tentar um acordo, e anexar comprovantes de tudo que havíamos gasto.

Quando já íamos saindo, ele me chamou e pediu o número do nosso localizador. Falou que faria uma tentativa. Ligou para o balcão da GOL e conversou com algum conhecido. Do outro lado da linha, a pessoa perguntou se importávamos de embarcar em Santos Dumont. Dissemos que não e ele, imediatamente, emitiu novos bilhetes para dali a duas horas. Seria a conta de sairmos correndo, chegarmos em SDU e embarcar. 

Descemos correndo e pegamos o ônibus do Fescão. Acho que pagamos 11,00 por pessoa. Chegamos em SDU com tempo de sobra e, graças a Deus, embarcamos sem mais nenhum contratempo. Como chegamos no balcão e explicamos toda nossa peleja na hora de despachar as bagagens (eu sempre faço isso... um draminha não faz mal a ninguém!), a atendente não nos cobrou nenhum excesso. E olha que, além do baixo, tínhamos 5 malas grandes e mais as de mão!!!!

Bem, daí pra frente não há mais o que comentar. A viagem foi linda, mágica, aproveitamos demais e, como sempre, já terminamos essa pensando na próxima.

Vai acompanhando aí! Logo tem novidade!!!!

Diário de bordo NY com a pequena: Dia 5 (e último)

Segunda-feira, 19 de agosto, ANIVERSÁRIO DO MARIDO!!!


Ah, mas esse foi um dia pra lá de gostoso! E eu já tinha ele todinho preparado na minha cabecinha!
De todas as atrações de NY que eu tinha planejado ver, ainda faltava uma que eu não queria deixar passar: O Belvedere Castle, no Central Park. Como da outra vez, não dedicamos tempo suficiente ao parque, que só vimos de passagem no outono passado. Desta vez, fomos a algumas partes, mas não adianta imaginar que você vai conseguir conhecê-lo todo em uma só viagem porque isso é impossível. Pelo menos foi pra nós, que também tínhamos muito pra ver.

Enfim... acordamos cedo e fomos tomar café da manhã num restaurante pertinho de casa, em Sheepshead Bay. Lugar delicioso, onde aproveitamos pra encher bem as pancinhas, porque certamente a gente não teria tempo pra comer de novo tão cedo. Então sabe aquele café da manhã bem americano, com ovos, panqueca, chocolate, bacon? Pois é! Minha balança deu um grito aqui do Brasil e eu ouvi lá... rs


Depois do café da manhã demos uma passadinha rápido no Queens, porque o Rodrigo tinha que resolver alguma coisa do carro dele que eu não me lembro o que era. O lugar é legal. Fiquei com as meninas numa lanchonete brasileira enquanto ele e Renato foram atrás dos tais papeis. Se a gente comeu coxinha e tomou guaraná? Não, bobage! Magina! 

Dali fomos direto pra Manhattan e deixamos o carro bem pertinho do Central Park. Rodrigo tinha tirado o dia de folga pra ficar por conta da gente (isso não é um luxo? Nossos amigos nos fizeram muito felizes por isso!) e nos levou até lá. Estacionamos bem "no rumo" do Castelo e saímos andando parque adentro. É realmente incrível a magnitude daquele lugar. Dá até pra se perder!!!

Depois de passarmos por paisagens lindas demais, chegamos ao castelo. Ele não é grande como eu imaginava, mas é muito bonito e de lá de cima se tem uma vista mais linda ainda.  

Fizemos tanta questão de conhecer o Belvedere Castle porque, enquanto preparávamos a pequena para a viagem, assistimos ao filme Smurfs. Quem viu sabe que o castelo é o cenário para a batalha final entre os pequenos seres azuis e o malvado Gargamel. 












Nossa impressão: a visita vale muito! Pena não termos tido mais tempo para visitar outros cenários do Central Park. Nas minhas duas idas a NY, não fiz tudo que queria por lá. Acho que vou ter que fazer um sacrifício de voltar só pra explorar melhor do Central Park.

Nosso tempo já estava acabando. Embarcaríamos às 20h30 e, às 17h30, já deveríamos estar no JFK. Mas ainda tínhamos muito a fazer. Eu precisava voltar às compras, e Rodrigo queria muito levar as meninas para Conney Island. Então nos dividimos. Enquanto eu gastava nossas últimas Obamas, os meninos e as meninas se divertiram à beça no parque. 

Eles foram para CI pedalando desde o Brooklyn. O passeio, segundo Renato, é muito legal. Juju tava meio emburradinha porque perdeu um pedaço do braço de uma boneca. Mas depois curtiu! 




Aí, uma provinha da diversão da moçada:









Enquanto isso, em Manhattan...
Eu me arrastava na Times Square carregando mais sacolas do que meus braços conseguiam. Passei pelas lojas da Disney, Polo, Toys´re us e Forever 21. Não consegui comprar tudo o que eu queria porque o tempo realmente estava muito corrido. Eu ainda precisava correr para Downtown Manhattan pra ir à Century 21. Lá, além de algumas roupitchas, comprei uma mala nova pra me ajudar a carregar tudo até a casa do Rodrigo. Eu já estava super atrasada e ninguém sabia me informar qual metrô eu deveria pegar pra ir dali direto para o Brooklyn. Acabei voltando até a estação da 34 pra poder pegar o trem Q pra casa.

Desci na estação de Sheepshead Bay mega atrasa, peguei um taxi e o maldito ainda errou o caminho. Sorte que eu tinha combinado o preço antes!!!! Quando entrei no apartamento já estava todo mundo pronto, e eu nem tive tempo de tomar um banho pra ir pro aeroporto. Foi sem banho mesmo!!! (shame on me!!!!)

... to be continued...



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Diário de bordo NY com a pequena: Dia 4

Domingo, 18 de agosto: Nos nossos planos originais, iríamos começar o domingo assistindo ao Brooklyn Tabernacle Choir. Assistir a uma apresentação de um coral gospel era algo que a gente queria fazer desde nossa primeira visita, mas de novo, não conseguimos ir. Antes de viajar eu passei horas assistindo aos vídeos desse coral. Acho que a apresentação deve ser muito emocionante!


Acordamos muito mais tarde do que gostaríamos, mas depois do dia agitado que tivemos no sábado, a gente merecia umas horinhas a mais de sono. O dia amanheceu meio dubladinho, com jeito que ia chover. E como nós não tínhamos nenhum compromisso marcado para o domingão, nos deixamos levar sem relógio.

A primeira parada do dia foi na Century 21 do Brooklyn. A loja é tão grande quanto à que fomos no ano anterior em Downton e havia muita variedade de produtos. Mas com criança, não conseguimos nos organizar pra comprar tão bem quanto da outra vez. Além do mais, na nossa primeira viagem a NY, fomos nada mais nada menos que 4 vezes à C21. Não dava pra esperar muito aproveitamento de uma única visitinha mesmo não.

Ainda assim, fizemos a festa. Pegamos a loja abrindo e fomos dos primeiros a entrar. Antes de nos separarmos, marido e eu focamos nas compras pra pequena. E fizemos com que ela experimentasse tudo pra não acontecer de novo o que rolou da primeira vez quando compramos um jeans Levi´s lindo de viver pra ela e, de tão apertadinho, o bendito só foi usado duas vezes.

Esse pit-stop na C21 vale também pra eu dar uma dica de uma coisa que eu aprendi nessas duas viagens. Prestenção no conselho de amiga: SE VOCÊ PLANEJOU COMPRAR ALGUMA COISA, E ENCONTROU LOGO DE CARA, COMPRE!!! NÃO PENSE DUAS VEZES! Vê só o que rolou comigo: Meses antes da nossa primeira ida a NY eu vi, na vitrine da Calvin Klein do Patio Savassi aqui em BH uma jaqueta de couro linda-perfeita-maravilhosa-diva-tudodebom. Sabe "A" jaqueta? Pois é! Essa mesma! Viajei pensando na tal da jaqueta e, chegando lá, no primeiro dia, subindo as escadas da Macy´s, dei de cara com "A" jaqueta. Igualzinha à que eu vi aqui (exceto pelo preço, obviamente!). Eu queria ter visto a minha cara na hora que vi uma arara cheinha delas. Corri e catei logo duas (de tamanhos diferentes) pra experimentar. Vesti e ficou perfeita! Se não me engano, o preço dela lá era 140 dólares. Levo, não levo? Levo, não levo? Levo, não levo? E o marido me convenceu a procurar com mais calma, inclusive na C21, que tem fama de ter preços melhores que a Macy´s. Como a gente não estava na cidade há nem 12 horas ainda, com o coração do tamanho de uma ervilha, coloquei as jaquetas de volta no cabide. Nos dias que se passaram, virei a C21 de ponta-cabeça atrás da tal jaqueta. Nada! Nem parecida! Nem de outra marca, nem mais cara, nem mais barata! Simplesmente não havia jaquetas de couro pretas que me agradassem. Então voltei correndo à Macy´s e adivinha???? Tinha jaqueta? Tinha nem arara mais!!! Que óóóóóóóóóoóóóóódio que me deu!!! Voltei com água na boca!!!

Então, eis que 9 meses depois cá estou euzinha novamente adentrando às portas da felicidade na C21 e dou de cara com quem? Com quem??? "A" jaqueta! Gente, nem acreditei! Logo falei com meu marido: essa é minha e ninguém tasca! Ainda mais que era filha única de mãe solteira! Táva perdida no meio de uma arara de vestidos fresquinhos! Peguei a bichinha e enfiei no fundo do meu carrinho. Tava babando de alegria até que.... experimentei, e a bicha ficou enooooorme em mim! Eu emagreci 9 Kg desde que voltei de lá pela primeira vez e aquele, que ERA o meu número, simplesmente não me servia mais. Rodei, rodei, rodei a loja... escarafunchei arara por arara e NADA de outro exemplar. Quase trouxe ela grande mesmo, ainda mais que o preço havia despencado para (pasmem!!!) 69 dólares!!! Mas a razão falou mais alto e eu percebi que acabaria não usando. Moral da história: sifudi de verde e amarelo na terra do Tio Sam. Na próxima vez, compro sem medo de errar!

Depois de três míseras horas de compras, Rodrigo nos buscou e fomos direto pra Manhattan. (Fomos na C21 do Brooklin). Deixamos as compras no trabalho da Elena, esposa dele, e caímos na capoeira.

Começamos nosso passeio por uma visita bem demorada e divertida à Fao Schwarz. Deixamos as meninas bem à vontade pra ver tudo (sem colocarmos a mão no bolso!!! Porque a essa altura do campeonato, a grana táva começando a ficar curta!). E nos divertimos muito mesmo!!!













Pelo resto do dia passeamos por Manhattan sem compromisso e sem pressa. Fomos ainda à loja da Apple (que fica bem ao lado da FAO, bem em frente ao Central Park), descemos para a Times Square, onde visitamos também a loja da Disney. Eu não sei vocês, mas eu literalmente, viro criança naquele lugar. Sou capaz de ficar ali horas a fio, maravilhada com todas aquelas coisas lindas!

O resto do dia passou rápido demais. Tivemos, novamente, que ceder aos apelos das meninas por um almoço-meio-jantar no Mc Donalds, mas naquela altura do campeonato eu não táva mais me preocupando com isso. Dentro de 24 horas a gente já estaria voltando pra casa, então eu relaxei mesmo e fui curtir a cidade.

Passeamos pela Broadway até, novamente, chegarmos à Times Square. Depois, passamos rapidamente pelo Rockfeller Center. A temperatura havia caído bastante nesse dia. Chegou a chover um pouco, mas nada que atrapalhasse as nossas andanças. Como vocês viram nas fotos, precisamos comprar um moletom pra pequena, e mais uma vez, eu fiquei super arrependida por não ter trazido um pra mim. Esses dias tem feito um frio do cão por aqui, e eu não tenho sequer um moletonzinho pra chamar de meu. :-(

Pègamos o metrô pra voltar pra casa, no Brooklyn. Da estação, fomos caminhando até em casa, boquiabertos com a movimentação da noite na vizinhança de Sheepshead Bay. Muitos bares na avenida que margeia o canal, todos lotados, alguns com música ao vivo. Mas a gente tava cansado demais praquilo tudo. Fomos pra cama cedo, pra tentar aproveitar ao máximo nosso último dia na Big Apple.