segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Diário de bordo NY com a pequena: Dia 4

Domingo, 18 de agosto: Nos nossos planos originais, iríamos começar o domingo assistindo ao Brooklyn Tabernacle Choir. Assistir a uma apresentação de um coral gospel era algo que a gente queria fazer desde nossa primeira visita, mas de novo, não conseguimos ir. Antes de viajar eu passei horas assistindo aos vídeos desse coral. Acho que a apresentação deve ser muito emocionante!


Acordamos muito mais tarde do que gostaríamos, mas depois do dia agitado que tivemos no sábado, a gente merecia umas horinhas a mais de sono. O dia amanheceu meio dubladinho, com jeito que ia chover. E como nós não tínhamos nenhum compromisso marcado para o domingão, nos deixamos levar sem relógio.

A primeira parada do dia foi na Century 21 do Brooklyn. A loja é tão grande quanto à que fomos no ano anterior em Downton e havia muita variedade de produtos. Mas com criança, não conseguimos nos organizar pra comprar tão bem quanto da outra vez. Além do mais, na nossa primeira viagem a NY, fomos nada mais nada menos que 4 vezes à C21. Não dava pra esperar muito aproveitamento de uma única visitinha mesmo não.

Ainda assim, fizemos a festa. Pegamos a loja abrindo e fomos dos primeiros a entrar. Antes de nos separarmos, marido e eu focamos nas compras pra pequena. E fizemos com que ela experimentasse tudo pra não acontecer de novo o que rolou da primeira vez quando compramos um jeans Levi´s lindo de viver pra ela e, de tão apertadinho, o bendito só foi usado duas vezes.

Esse pit-stop na C21 vale também pra eu dar uma dica de uma coisa que eu aprendi nessas duas viagens. Prestenção no conselho de amiga: SE VOCÊ PLANEJOU COMPRAR ALGUMA COISA, E ENCONTROU LOGO DE CARA, COMPRE!!! NÃO PENSE DUAS VEZES! Vê só o que rolou comigo: Meses antes da nossa primeira ida a NY eu vi, na vitrine da Calvin Klein do Patio Savassi aqui em BH uma jaqueta de couro linda-perfeita-maravilhosa-diva-tudodebom. Sabe "A" jaqueta? Pois é! Essa mesma! Viajei pensando na tal da jaqueta e, chegando lá, no primeiro dia, subindo as escadas da Macy´s, dei de cara com "A" jaqueta. Igualzinha à que eu vi aqui (exceto pelo preço, obviamente!). Eu queria ter visto a minha cara na hora que vi uma arara cheinha delas. Corri e catei logo duas (de tamanhos diferentes) pra experimentar. Vesti e ficou perfeita! Se não me engano, o preço dela lá era 140 dólares. Levo, não levo? Levo, não levo? Levo, não levo? E o marido me convenceu a procurar com mais calma, inclusive na C21, que tem fama de ter preços melhores que a Macy´s. Como a gente não estava na cidade há nem 12 horas ainda, com o coração do tamanho de uma ervilha, coloquei as jaquetas de volta no cabide. Nos dias que se passaram, virei a C21 de ponta-cabeça atrás da tal jaqueta. Nada! Nem parecida! Nem de outra marca, nem mais cara, nem mais barata! Simplesmente não havia jaquetas de couro pretas que me agradassem. Então voltei correndo à Macy´s e adivinha???? Tinha jaqueta? Tinha nem arara mais!!! Que óóóóóóóóóoóóóóódio que me deu!!! Voltei com água na boca!!!

Então, eis que 9 meses depois cá estou euzinha novamente adentrando às portas da felicidade na C21 e dou de cara com quem? Com quem??? "A" jaqueta! Gente, nem acreditei! Logo falei com meu marido: essa é minha e ninguém tasca! Ainda mais que era filha única de mãe solteira! Táva perdida no meio de uma arara de vestidos fresquinhos! Peguei a bichinha e enfiei no fundo do meu carrinho. Tava babando de alegria até que.... experimentei, e a bicha ficou enooooorme em mim! Eu emagreci 9 Kg desde que voltei de lá pela primeira vez e aquele, que ERA o meu número, simplesmente não me servia mais. Rodei, rodei, rodei a loja... escarafunchei arara por arara e NADA de outro exemplar. Quase trouxe ela grande mesmo, ainda mais que o preço havia despencado para (pasmem!!!) 69 dólares!!! Mas a razão falou mais alto e eu percebi que acabaria não usando. Moral da história: sifudi de verde e amarelo na terra do Tio Sam. Na próxima vez, compro sem medo de errar!

Depois de três míseras horas de compras, Rodrigo nos buscou e fomos direto pra Manhattan. (Fomos na C21 do Brooklin). Deixamos as compras no trabalho da Elena, esposa dele, e caímos na capoeira.

Começamos nosso passeio por uma visita bem demorada e divertida à Fao Schwarz. Deixamos as meninas bem à vontade pra ver tudo (sem colocarmos a mão no bolso!!! Porque a essa altura do campeonato, a grana táva começando a ficar curta!). E nos divertimos muito mesmo!!!













Pelo resto do dia passeamos por Manhattan sem compromisso e sem pressa. Fomos ainda à loja da Apple (que fica bem ao lado da FAO, bem em frente ao Central Park), descemos para a Times Square, onde visitamos também a loja da Disney. Eu não sei vocês, mas eu literalmente, viro criança naquele lugar. Sou capaz de ficar ali horas a fio, maravilhada com todas aquelas coisas lindas!

O resto do dia passou rápido demais. Tivemos, novamente, que ceder aos apelos das meninas por um almoço-meio-jantar no Mc Donalds, mas naquela altura do campeonato eu não táva mais me preocupando com isso. Dentro de 24 horas a gente já estaria voltando pra casa, então eu relaxei mesmo e fui curtir a cidade.

Passeamos pela Broadway até, novamente, chegarmos à Times Square. Depois, passamos rapidamente pelo Rockfeller Center. A temperatura havia caído bastante nesse dia. Chegou a chover um pouco, mas nada que atrapalhasse as nossas andanças. Como vocês viram nas fotos, precisamos comprar um moletom pra pequena, e mais uma vez, eu fiquei super arrependida por não ter trazido um pra mim. Esses dias tem feito um frio do cão por aqui, e eu não tenho sequer um moletonzinho pra chamar de meu. :-(

Pègamos o metrô pra voltar pra casa, no Brooklyn. Da estação, fomos caminhando até em casa, boquiabertos com a movimentação da noite na vizinhança de Sheepshead Bay. Muitos bares na avenida que margeia o canal, todos lotados, alguns com música ao vivo. Mas a gente tava cansado demais praquilo tudo. Fomos pra cama cedo, pra tentar aproveitar ao máximo nosso último dia na Big Apple. 

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